Billy paga um alto preço por sua honestidade e é demitido apenas duas horas após ser contratado. Enquanto ele não tem a mínima ideia de como vai pagar a cirurgia urgente de sua esposa, Billy encontra US$ 70.000 e um bilhete assustador em sua caixa de correio no dia seguinte.
Era o primeiro dia de trabalho de Billy. O veterano, de 70 anos, sorria calorosamente enquanto se arrastava pelos corredores, arrumando os novos estoques. De repente, um cliente em um terno impecável se aproximando do caixa o distraiu.
“Com licença. Você pode me dizer quanto custa esse brinquedo?” o homem perguntou ao gerente, apontando para uma caixa marcada como “edição limitada”. “Deixei meus óculos no escritório, então não consigo enxergar direito.”
“Claro, são US$ 800, senhor!”, disse o gerente.
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Billy ficou surpreso quando ouviu isso. Ele tinha acabado de arrumar os brinquedos na seção e tinha certeza de que custavam apenas US$ 200. Quando ele conferiu o preço duas vezes, percebeu que estava certo.
“Sinto muito, senhor, mas acho que houve um engano!” Billy se aproximou do gerente com preocupação. “O brinquedo custa apenas $200, não $800.”
O gerente franziu a testa e olhou com raiva para Billy. “Ele é novo aqui e ainda está aprendendo as manhas”, disse o gerente ao cliente. “O brinquedo custa US$ 800, senhor. É de uma coleção de edição limitada.”
Billy percebeu que seu gerente estava tentando enganar o cliente. Embora não pudesse se opor a ele abertamente, ele não podia deixar um cliente inocente pagar mais também. Então ele disse ao cliente que o gerente devia ter confundido os preços, lidando com muitos itens diariamente.
E isso não caiu bem para o gerente. “É essa a gratidão que você me mostra por lhe dar um emprego quando ninguém o fez? Não acredito que você me minou na frente dos nossos clientes no seu primeiro dia de trabalho! Saia! Você está demitido!”
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A percepção do que Billy tinha feito indo contra seu gerente agora o atingiu. Ele não podia se dar ao luxo de perder esse emprego porque sua esposa precisava de tratamento urgente. Então ele implorou ao gerente para não demiti-lo. Mas todos os seus apelos caíram em ouvidos moucos.
“Saia antes que eu tenha que chamar os guardas e mandar você para fora!”, sibilou o gerente, apontando para a saída.
Billy saiu da loja de coração partido. Ele não tinha ideia do que fazer em seguida e como pagaria pelo tratamento da esposa. Ele trotou pelas ruas, tentando a sorte em lojas e cafeterias com placas de “Estamos contratando”. Mas o destino não favoreceu Billy. No entanto, ele tinha grandes esperanças de que logo encontraria algo.
No dia seguinte, Billy casualmente se aproximou de sua caixa de correio para ver se havia recebido alguma correspondência. Sua curiosidade foi despertada quando ele tirou um envelope marrom grosso. Ele se perguntou quem o havia enviado, mas não havia endereço de retorno no envelope, apenas as palavras “Para Billy” rabiscadas em negrito.
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Billy abriu cuidadosamente a aba, e seus olhos se arregalaram de horror quando ele casualmente espiou para dentro. Um grosso maço de dinheiro estava escondido lá dentro. “Isso é mesmo real?” ele engasgou baixinho. Ele olhou para dentro novamente e notou que havia uma nota.
“Os $70.000 são para o tratamento da sua esposa, e é todo seu, Billy”, dizia. “Mas é só uma parte do que você pode realmente conseguir. Você tem a chance de ouro de conseguir mais $500.000. Venha ao parque hoje à noite às 12 em ponto. Sozinho.”
Billy correu para casa com o dinheiro e contou. Era de fato uma quantia colossal de $ 70.000. Ele imediatamente ligou para o médico da esposa. Ele finalmente tinha o dinheiro para a cirurgia de transplante de órgão dela. Mas notícias desagradáveis o aguardavam.
“Os preços de mercado subiram nas últimas semanas, Billy”, disse o médico, “e você vai precisar de mais $30.000. Não temos muito tempo. Gostaria de poder fazer algo para ajudá-lo, mas… sinto muito.”
Billy desabou no sofá. O tempo estava se esgotando, e ele sabia que não tinha escolha a não ser aceitar o convite que havia recebido.
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Naquela noite, Billy visitou o parque deserto. Tudo estava assustadoramente quieto, e ele não conseguia ver uma alma sequer de perto até que um conjunto de faróis ofuscantes cortou a escuridão, assustando-o por trás.
Mas antes que ele pudesse se virar para entender o que aconteceu, uma figura sombria com um capuz e uma máscara surgiu de trás e colocou uma sacola preta sobre sua cabeça.
“Me solte! Ei!” Billy gritou, tentando se libertar, mas seus gritos não foram ouvidos.
Duas mãos agarraram seus braços e o empurraram para dentro de uma van. Ele ouviu o motor rugindo e soube que o estavam levando para algum lugar. Mas Billy não ousou falar quando sentiu algo como uma arma perto de seu quadril. Ele estava encurralado entre dois homens que permaneceram quietos.
Depois do que pareceu uma eternidade, o veículo parou, e ele foi levado para um prédio abandonado. Conforme o saco em volta de sua cabeça era desamarrado e removido, a visão de Billy lentamente se ajustou ao ambiente, e ele percebeu que era uma velha fábrica de algum tipo.
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Os homens partiram, e a porta se fechou. Billy olhou ao redor, e seus olhos se arregalaram de espanto ao ver a cena diante dele. Nove pessoas estavam de pé no quarto. Dez camas cuidadosamente arrumadas enfileiradas em uma parede, cada uma com um uniforme preto idêntico colocado em cima. De repente, uma voz alta e sombria ressoou pelo alto-falante montado na parede:
“Vocês todos se encontram em uma situação terrível e precisam de dinheiro. Nosso objetivo é ver até onde vocês estão dispostos a ir por isso! Vistam seus uniformes e estejam prontos. A primeira tarefa começa em breve!”
A mente de Billy correu. Ele sabia que não podia sair porque a porta estava trancada e não havia janelas. Ele olhou para seus companheiros cativos e viu o mesmo medo e confusão em seus olhos.
Ninguém sabia que horas eram — seus telefones e relógios foram confiscados. Algumas horas se passaram até que a porta de metal se abriu. Um homem de terno e máscara de gás entrou na sala.
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“Levante-se e siga-o”, instruiu a voz no alto-falante.
Billy percebeu que o homem mascarado era apenas um supervisor, não o organizador.
“Para onde eles estão nos levando?” Billy sussurrou para um companheiro cativo, mas ninguém sabia. Logo, todos foram conduzidos para uma sala mal iluminada, onde sua mão direita estava algemada a uma corrente pendurada na parede.
“Bem-vindos à sua primeira tarefa!”, a voz arrepiante falou. ”Encontrem sua chave e libertem-se em dez minutos ou enfrentem as consequências. Seu tempo começa em três…dois…um, e pronto!”
Cerca de mil chaves pendiam de vários ganchos na tábua de madeira diante deles. E eles tinham apenas dez minutos para encontrar a chave certa e se soltar.
Os instintos de soldado de Billy entraram em ação quando ele viu a comoção na sala. “Peguem uma chave cada um e passem ao redor. Se não couber, joguem no meio”, ele se dirigiu ao grupo. “Dessa forma, seremos capazes de eliminar as erradas e encontrar a chave certa.”
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Eles formaram um círculo e começaram a passar as chaves de forma tensa e assustadora. Os primeiros cinco minutos se passaram. Quatro participantes conseguiram encontrar suas chaves e se libertaram. O círculo foi interrompido, tornando a tarefa ainda mais desafiadora para aqueles que ficaram para trás.
“Faltam quatro minutos! Mais rápido!”, disse a voz.
Mais três competidores conseguiram destravar suas amarras e saíram apressadamente da sala.
Billy ficou preso com um homem mais velho e uma mulher que ainda procuravam desesperadamente pelas chaves.
“Quem vai conseguir sair?” A voz continuou seu comentário ao vivo enquanto os corações dos três participantes batiam forte de ansiedade.
Com apenas um minuto restante, Billy finalmente encontrou a chave e destrancou a si mesmo. No entanto, ele decidiu ficar para trás e ajudar os outros dois.
Finalmente, o homem mais velho foi libertado. Ele e Billy procuraram freneticamente pela chave da mulher quando uma sirene aguda ecoou no quarto.
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O supervisor reapareceu, e a voz no alto-falante ordenou que Billy e o outro homem saíssem da sala de tarefas imediatamente.
A porta de metal bateu atrás deles quando saíram. De repente, um tiro estridente ecoou pelo corredor.
“O que foi isso?”, gritou um dos cativos aterrorizado.
“Eles atiraram nela!”, um competidor gaguejou em choque, e o caos se instalou. Os competidores gritaram e protestaram para serem soltos. Eles até correram freneticamente, esperando encontrar uma rota de fuga, mas em vão.
Logo, eles foram levados de volta para o quarto e trancados. Um supervisor ficou para trás para vigiar. Naquele momento, nenhum deles sabia que seus destinos estavam selados em um jogo sinistro de sobrevivência e que, dos nove competidores restantes, apenas um sobreviveria.
Billy levantou-se de repente da cama e marchou pelo quarto, mas um guarda bloqueou seu caminho. “Onde você está indo?” ele gritou.
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“Quero usar o banheiro”, respondeu Billy, mas o guarda o seguiu.
Billy sabia que essa era sua chance. Ao entrar no banheiro estreito, ele abriu a torneira para fazer barulho. Então ele tirou os sapatos, deixando-os arrumados em sua baia, e rastejou para a baia adjacente.
“Depressa, velho”, disse o guarda do lado de fora, ficando impaciente, e começou a bater na porta.
Billy permaneceu em silêncio. Alguns minutos se passaram, e a frustração do guarda atingiu o auge. Ele se agachou e espiou por baixo da porta da baia. Quando notou apenas um par de sapatos, ele ficou desconfiado. Ele entrou.
Num piscar de olhos, Billy emergiu da baia adjacente e investiu contra o guarda desavisado. Ele o agarrou e bateu sua cabeça contra a parede com um baque enjoativo, usando toda a força que conseguiu reunir.
Logo, o guarda caiu no chão, inconsciente, mas vivo.
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Sem perder tempo, Billy rapidamente trocou de roupa para o uniforme de guarda e prendeu o sujeito inconsciente com suas próprias amarras. Então ele vestiu a máscara de gás e saiu do banheiro.
Ele furtivamente foi até a porta de metal e a abriu usando o cartão de acesso do guarda. Ele estava vagando pelo corredor em busca da saída quando encontrou um guarda de plantão.
“Ei, espera aí, cara. Aonde você pensa que vai?” o cara perguntou a Billy.
O medo tomou conta de Billy enquanto ele lutava por uma mentira rápida. “E-eu só estou seguindo as instruções do chefe. Ele me ordenou a verificar o prédio e relatar anomalias, se houver”, Billy gaguejou nervosamente.
“Anomalias? Que tipo de anomalias? Ele disse algo específico?” perguntou o guarda.
“Não tenho certeza, cara. Mas as ordens são importantes”, Billy respondeu, tentando o seu melhor para soar convincente. Finalmente, o homem cedeu.
Billy não conseguia acreditar na sua sorte, e continuou pelo corredor. Ele tropeçou em um escritório mal iluminado e entrou, apenas para suspirar de horror.
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Imagens de vídeo de câmeras de vigilância mostraram que os outros guardas encontraram o guarda amarrado no banheiro dos competidores, e todos estavam procurando por Billy agora.
O coração de Billy disparou enquanto seus olhos disparavam pela sala em busca de um telefone. Finalmente, ele avistou um telefone velho na mesa desorganizada. Ele tinha acabado de ligar para a polícia quando a porta se abriu.
Billy engasgou em choque quando reconheceu o homem que entrou. Era o cliente com visão ruim da loja. “Por que você está fazendo isso? O que você quer?” Billy perguntou nervosamente.
O homem sorriu. “Você é um homem de perguntas, Billy! Bem, deixe-me educá-lo. Não somos nada além de peões em um jogo de sobrevivência… orquestrado pela elite rica, indivíduos que viram e experimentaram tudo o que o mundo tem a oferecer. Mas eles anseiam por mais… pela emoção do desespero humano e da sobrevivência.
“Os concorrentes foram cuidadosamente escolhidos… almas desesperadas como você… Você quer dinheiro para o tratamento da sua esposa, não é? É um jogo de sobrevivência do mais apto, Billy. E apenas um emerge como o vencedor… vivo… no final! Deixe esse telefone, Billy, e você ganhará outros $ 250.000, e poderá ir para casa”, ele acrescentou. “Não há como você nos enganar! Guardas!”
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Enquanto os homens pegavam Billy, ele estava preocupado que eles o matariam. Mas minutos depois, o som de sirenes de polícia encheu o ar. Os policiais estavam na linha telefônica, ouvindo tudo.
A polícia e unidades K-9 cercaram a fábrica, libertando os prisioneiros e coletando evidências e dados sobre os organizadores do jogo.
“Pode me dizer como veio parar aqui, senhor?” Um policial se aproximou de Billy, assustando-o. Billy narrou o incidente mortal, nunca esperando ver o policial novamente. Mas alguns dias depois, enquanto Billy aguardava as notícias sobre a condição de sua esposa do lado de fora do hospital, o policial se aproximou dele.
“Temos boas notícias, Billy”, ele disse e explicou como a polícia havia rastreado os organizadores do jogo. “E você arriscou sua própria vida para salvar aquelas oito pessoas. O bem colhe o bem, Billy, então eu cuidarei da cirurgia da sua esposa para você.”
Billy não conseguia acreditar. Seus olhos brilhavam com lágrimas, e ele agradeceu ao oficial de todo o coração.
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