Quando minha sogra presenteou nossa filha adotiva com um elefante gigante de pelúcia, pensei que ela estava finalmente tentando criar um vínculo com ela. Mas o que encontrei escondido dentro daquele brinquedo fez meu sangue gelar — e me levou a fazer algo que nunca pensei que teria que fazer.
Preciso tirar isso do meu peito. Isso está me corroendo há dias, e sinto que vou explodir se não falar sobre isso. Meu nome é Jessica, e tenho 33 anos. Sou casada com meu marido, Ethan, há sete anos, e há pouco mais de um ano, adotamos nossa linda filha, Emma. Ela tem quatro anos agora, e a amamos muito.
Pais criando vínculos com a filha | Fonte: Midjourney
Mas nem todo mundo ficou tão entusiasmado com ela quanto nós — especificamente, minha sogra, Carol. Desde o momento em que contamos a Carol que estávamos adotando, as coisas ficaram… tensas.
“Vocês têm certeza de que essa é a decisão certa?”, ela perguntou quando demos a notícia pela primeira vez. Ela sentou lá, braços cruzados, nos dando aquele olhar como se estivéssemos cometendo um erro.
Lembro-me de olhar para Ethan, esperando que ele dissesse alguma coisa para tranquilizá-la, mas ele apenas deu de ombros e murmurou: “É o que queremos, mãe”.
Mãe e filho conversando | Fonte: Pexels
E foi isso. Nenhum parabéns, nenhuma excitação — apenas um silêncio constrangedor.
Com o tempo, seus comentários se tornaram mais incisivos. “É só que… diferente quando eles não são do seu próprio sangue”, ela disse uma noite durante o jantar, cutucando seu prato como se a comida a tivesse ofendido. Senti meu coração afundar, mas fiquei quieta, esperando que Ethan interviesse.
“Mãe, podemos não fazer isso agora?” Ethan finalmente disse, sua voz tensa.
Homem com olhar sério | Fonte: Midjourney
Carol não disse nada depois disso, mas o estrago já estava feito. Mesmo depois que Emma entrou em nossas vidas, a atitude de Carol nunca mudou de verdade. Ela era distante e fria. Em reuniões de família, ela mal reconhecia Emma. Doeu, mais do que eu jamais admitiria.
“Talvez ela só precise de tempo”, Ethan dizia, embora sua voz sempre carecesse de convicção.
Mas recentemente… durante o quarto aniversário de Emma, algo aconteceu que não me deixa dormir à noite. A comemoração foi um borrão de bolo, risadas e balões coloridos.
Menina comemorando seu aniversário | Fonte: Midjourney
Mas o verdadeiro showstopper foi o presente de Carol. Ela entrou com esta caixa enorme, mal conseguindo equilibrá-la enquanto passava pela porta.
“Nossa, o que é isso?” Ethan riu, olhando para o pacote enorme.
Carol sorriu — sorriu de verdade, pela primeira vez — e disse: “É para Emma”.
Os olhos de Emma brilharam quando Ethan rasgou o papel de embrulho e revelou um elefante de pelúcia gigante, quase tão alto quanto Emma.
“Ellie!” Emma gritou, abraçando o elefante com força. “O nome dela é Ellie!”
Menina abraçando seu brinquedo de pelúcia | Fonte: Midjourney
Troquei um olhar surpreso com Ethan. Carol nunca havia demonstrado esse tipo de excitação quando se tratava de Emma. Era essa a maneira dela de tentar se conectar?
No começo, fiquei emocionada. Emma amava aquela coisa. Ela arrastava Ellie para todos os lugares: pela cozinha, subindo as escadas, até mesmo para fora, para o quintal, quando a deixamos. Parecia que talvez Carol estivesse finalmente se aquecendo para Emma. Mas depois de alguns dias, algo começou a me incomodar.
“Sou só eu ou esse elefante parece… pesado?”, perguntei a Ethan uma noite enquanto limpávamos a bagunça depois do jantar.
Casal limpando pratos | Fonte: Midjouney
Ele deu de ombros. “Talvez seja só o tamanho?”
“Talvez,” murmurei, mas não estava convencida. E então havia o cheiro, esse odor químico estranho e tênue que pairava no ar sempre que Ellie estava por perto. Tentei ignorá-lo, convencendo-me de que era apenas o tecido.
Mas eu não conseguia me livrar desse mal-estar crescente. Algo não estava certo.
Mulher em pensamentos profundos | Fonte: Midjourney
Uma noite, depois de colocar Emma para dormir, sentei-me no sofá, olhando para Ellie caída no canto. Ethan estava trabalhando até tarde, então era só eu e meus pensamentos. Eu me vi de pé, quase em transe, e andando até o elefante. Passei minhas mãos sobre sua superfície macia e felpuda. E então eu notei — uma pontada perto das costas que parecia um pouco… estranha.
Peguei uma tesoura na cozinha, com o coração batendo forte no peito.
“Estou realmente fazendo isso?” pensei.
Fiz um pequeno corte, só o suficiente para espiar lá dentro. Meus dedos alcançaram, esperando encontrar algodão ou enchimento, mas, em vez disso, eles roçaram em algo duro. Papel?
Mulher cortando um elefante gigante de pelúcia | Fonte: Midjourney
Puxei-o para fora lentamente e fiquei sem fôlego.
Minhas mãos tremiam enquanto eu desdobrava os papéis que havia tirado do elefante de pelúcia. Documentos velhos e amassados se espalhavam pela mesa de centro. A princípio, eles não faziam sentido. Meus olhos dispararam sobre jargões legais, certidões de nascimento e registros de adoção.
“Por que isso está aqui?”, murmurei para mim mesmo. Eu os folheei, tentando juntar tudo, quando algo chamou minha atenção — tinta vermelha, rabiscada cruelmente nas margens.
“Não é uma família de verdade.”
Papéis brancos sobre uma mesa rústica | Fonte: Midjourney
“O quê?”, sussurrei, meu coração batendo forte em meus ouvidos. Continuei lendo, e meu estômago se revirou.
“Ela nunca será sua.”
“O sangue é mais espesso que a água.”
As palavras pareciam um soco no estômago, cada uma mais odiosa que a anterior. Minha respiração saiu em suspiros superficiais enquanto eu olhava para os papéis. Isso não foi um erro. Isso foi deliberado. Essa era Carol.
“Eu cansei disso. Eu cansei dela,” eu murmurei entre dentes cerrados. Sem pensar duas vezes, eu saí da casa, o elefante agarrado em meus braços.
Mulher segurando um elefante gigante de pelúcia | Fonte: Midjourney
Peguei o fluido de isqueiro da garagem, minha mente no piloto automático. Toda vez que eu pensava em Emma abraçando aquele brinquedo, daqueles papéis tão perto dela, meu sangue fervia ainda mais. Joguei o elefante na fogueira, encharcando-o com o fluido.
As chamas rugiram para a vida, disparando em uma explosão brilhante de laranja e vermelho. O calor me deu um tapa no rosto, mas eu não me importei. Fiquei ali, observando o elefante derreter, enquanto os papéis viravam cinzas.
Mulher em pé ao lado de uma fogueira | Fonte: Midjourney
Assim que as chamas começaram a diminuir, ouvi a voz de Ethan atrás de mim.
“Jess?” Ele parecia confuso, quase sem fôlego, como se tivesse acabado de perceber o que estava acontecendo. “O que você está fazendo aqui?”
Virei-me lentamente, ainda segurando a lata vazia de fluido de isqueiro. Os restos do elefante eram uma pilha fumegante de cinzas atrás de mim. Os olhos de Ethan saltaram de mim para o fogo, sua testa franzida. “Onde está Ellie?”
Apontei para a fogueira. “Foi embora.”
Casal em pé ao lado de uma fogueira | Fonte: Midjourney
“Espera—o quê?” Ele olhou para as brasas brilhantes, seu rosto contorcido em descrença. “O que aconteceu?”
“Ela enfiou os papéis de adoção de Emma dentro daquele elefante, Ethan. Com mensagens odiosas e repugnantes.” Minha voz falhou, mas eu continuei. “Eu tive que queimá-lo. Eu tive que me livrar dele.”
Seu rosto empalideceu, sua boca ficou aberta. “O quê? Minha mãe… ela fez isso?”
Eu assenti, meu peito apertando enquanto eu revivia o momento. “Sim. Eu encontrei os papéis hoje à noite. Ela escreveu coisas como ‘Não é família de verdade’ e ‘Ela nunca será sua.’”
O rosto de Ethan se contorceu com uma mistura de horror e raiva. “Você está me dizendo que minha mãe fez isso?” Sua voz tremeu, suas mãos se fechando em punhos. “Ela escondeu os papéis de adoção de Emma… dentro de um brinquedo?”
Homem bravo | Fonte: Pexels
Eu assenti, sentindo minha própria raiva aumentar novamente só de pensar nisso. “Ela queria que víssemos o ponto de vista dela. Ela queria nos lembrar que Emma não é ‘sangue’. Mas do jeito que ela fez, Ethan, é doentio. Eu tive que queimar isso. Eu não podia deixar isso ficar nesta casa, perto da nossa filha.”
Ethan passou a mão pelo cabelo, andando de um lado para o outro no quarto como se estivesse tentando encontrar as palavras certas. Então, de repente, seu rosto endureceu. “É isso. Ela acabou. Ela está fora de nossas vidas.” Sua voz era fria, afiada com fúria.
Homem decepcionado | Fonte: Pexels
Na manhã seguinte, fizemos a ligação. Ethan levou o telefone para a sala de estar, e eu fiquei por perto, ouvindo enquanto ele discava o número da mãe. Ouvi a linha se conectar, e então a voz de Carol, alegre e desavisada, encheu a sala.
“Ethan, oi! Como está Emma?”
“Você acabou, mãe,” Ethan interrompeu, sua voz tremendo de raiva. “Você não é mais bem-vinda em nossa casa. Você não vai chegar perto de Emma de novo.”
Houve um silêncio atordoado do outro lado da linha. Então a voz de Carol, fina e suplicante, irrompeu. “Ethan, espera, do que você está falando? Eu só estava tentando te proteger! Eu…”
Homem fazendo uma ligação | Fonte: Pexels
“Nos proteger?” ele retrucou. “Do que, exatamente? Da nossa filha? Da garota que você mal reconheceu? Você é a única que é perigosa, não Emma. Você não é bem-vinda em nossas vidas. Não mais.”
A voz de Carol falhou. “Ethan, por favor! Desculpa. Eu não quis dizer…”
“Você não está ouvindo”, ele disse, sua voz fria como gelo agora. “Você está fora. Não ligue, não visite, nunca mais tente ver Emma. Nós terminamos.”
E com isso ele desligou.
Homem segurando seu telefone | Fonte: Pexels
Por um momento, nenhum de nós falou. Parecia que o ar da sala tinha sido sugado para fora. Então Ethan suspirou profundamente, esfregando o rosto com as mãos. “Ela tentou defender isso, Jess. Ela tentou justificar o que fez.”
Balancei a cabeça, sentindo-me ao mesmo tempo irritada e aliviada. “Pessoas como ela não mudam. Fizemos a coisa certa.”
Semanas se passaram desde aquela noite, e às vezes ainda me pego relembrando o momento em que encontrei aqueles papéis dentro de Ellie. Ainda me pergunto como alguém pode estar tão cheio de ódio por uma criança inocente, nossa criança.
Mulher em pensamentos profundos | Fonte: Pexels
Mas agora, toda vez que olho para Emma, sei que fizemos a escolha certa. Ela é nossa filha, em todos os sentidos que importam, e nada — nem sangue, nem ódio — jamais mudará isso.
“Eu queimaria o mundo inteiro se fosse preciso”, sussurrei para Ethan uma noite enquanto colocávamos Emma na cama. “Para protegê-la.”
Ele apertou minha mão, sua voz baixa, mas firme. “Eu sei. E nós iremos, Jess. Nós iremos.”
Casal se abraçando | Fonte: Midjouney
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